Símbolos oficiais - mt.gov.br

BRASÃO
O brasão do estado de Mato Grosso foi instituído inicialmente em 14 de agosto de 1918, por iniciativa do governador Dom Aquino Correia. No Brasão de Armas do Estado de Mato Grosso destaca-se uma frase em latim: "Virtute Plusquam Auro", uma mensagem de honra e dignidade. A sua tradução corresponde a "Pela virtude mais do que pelo ouro".
Fonte: Decreto 5.003, de 29 de agosto de 1994.
BANDEIRA
Das 27 estrelas que representam as unidades federativas na bandeira do Brasil, Mato Grosso ficou com a Sirius, considerada pelos astrônomos como a mais brilhante do céu noturno. É por isso que a bandeira do estado tem uma grande estrela amarela no centro.
Historiadores também atribuem a ela a representação do ideal republicano e as riquezas minerais do estado, que tanto atraiam os primeiros colonizadores.
O azul, branco, verde e amarelo são as mesmas cores da bandeira do Brasil, o que demonstrava interesse na integração do estado com o Brasil. Separadamente as cores representam o céu (azul), a paz (branco), a extensão territorial e natural (verde) e as riquezas minerais como o ouro abundante (amarelo).
A bandeira de Mato Grosso é uma das mais antigas do Brasil. Foi oficializada no dia 31 de janeiro de 1890 por meio do decreto nº 2, de autoria do Brigadeiro Antônio Maria Coelho, barão de Amambaí, primeiro governador do Estado após a proclamação da República. Após a divisão, Mato Grosso manteve sua bandeira.
Fonte: Decreto 2/1890 e SIQUEIRA, Elizabeth Madureira, História de Mato Grosso, Mato Grosso, 2002.
HINO DE MATO GROSSO
Registros históricos apontam que o hino foi cantado em público pela primeira vez durante a cerimônia das comemorações do bicentenário de fundação de Cuiabá, em 08 de abril de 1919.
Veja abaixo a letra do Hino de Mato Grosso:
Limitando, qual novo colosso,
O Ocidente do imenso Brasil,
Eis aqui, sempre em flor, Mato Grosso,
Nosso berço glorioso e gentil!
Eis a terra das minas faiscantes,
Eldorado como outros não há,
Que o valor de imortais bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguá!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Terra noiva do Sol, linda terra
A quem lá, do teu céu todo azul,
Beija, ardente, o astro louro na serra,
E abençoa o Cruzeiros do Sul!
No teu verde planalto escampado,
E nos teus pantanais como o mar,
Vive, solto, aos milhões, o teu gado,
Em mimosas pastagens sem par!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Hévea fina, erva-mate preciosa,
Palmas mil são teus ricos florões;
E da fauna e da flora o índio goza
A opulência em teus virgens sertões!
O diamante sorri nas grupiaras
Dos teus rios que jorram, a flux.
A hulha branca das águas tão claras,
Em cascatas de força e de luz!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Dos teus bravos a glória se expande
De Dourados até Corumbá;
O ouro deu-te renome tão grande,
Porém mais nosso amor te dará!
Ouve, pois, nossas juras solenes
De fazermos, em paz e união,
Teu progresso imortal como a fênix
Que ainda timbra o teu nobre brasão!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Fonte: Decreto N° 38, de 03 de maio de 1983.